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3° Dia de Campo da Mandioca Copasul é sucesso de participação

09, Jun de 2022
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Produtores de MS, Paraná e São Paulo, além do Paraguai, montaram caravanas e estiveram em Naviraí

O 3º Dia de Campo da Mandioca Copasul, ocorrido no dia 8 de junho em Naviraí superou as expectativas de participação, se consolidando como referência em evento da mandiocultura no Mato Grosso do Sul. Com participação de mais de 600 pessoas, o dia de campo ocorrido na fazenda Santa Rosa recebeu caravanas do MS, Estados vizinhos e do Paraguai, todos atraídos pela programação rica em informação de qualidade.

Com temas como mercado, cultivares e manejo de pragas, além da apresentação de uma máquina de colher mandioca, o Dia de Campo foi elogiado pelos espectadores e teve participações peculiares. Representante de uma fecularia paraguaia, Nestor Paredes e outros três colaboradores da indústria, viajaram mais de 600 quilômetros para estar no evento. Eles saíram de Bella Vista, distrito localizado no departamento de Itapuá, no Paraguai, para prestigiar o Dia de Campo.

“O cultivo que tem no Brasil é muito avançado em comparação com o Paraguai. Viemos para buscar mais conhecimento e isso é muito importante. A Copasul é nosso aliado principal, e nos sentimos como se estivéssemos em casa. É um orgulho de estar aqui. O que me impressiona é a capacidade de organização, esta estrutura, movimento, os profissionais qualificados. Estamos muito felizes”, disse. 

Roberto Carlos, cacique da aldeia Porto Lindo, em Japorã, liderou um grupo de 15 pessoas que compareceram ao evento depois de enfrentar mais de 200 quilômetros de estrada. Segundo ele, a motivação para estar no evento é agregar conhecimento e tecnologia ao manejo da mandiocultura na comunidade em que vive.

“Temos mais de 500 alqueires de rama de mandioca plantada. Viemos buscar mais conhecimento e ver a tecnologia da máquina de colher mandioca. Não é impossível para nós indígenas adquirir uma máquina destas para ajudar no nosso dia a dia”, disse, destacando que o cultivo afeta diretamente a vida de pelo menos 1.500 famílias na aldeia. “Para nós indígenas estas informações vem para somar com nosso conhecimento e pra gente melhorar a qualidade do manejo das ramas que serão a nossa semente e saber mais sobre outros assuntos. Viemos em 15 pessoas, todos produtores de mandioca e retornamos satisfeitos”, completou.

A estrutura preparada aguardou os visitantes com café da manhã e inscrições, seguido da primeira palestra do dia, “Mercado do Mandioca”, com o pesquisador do CEPEA-ESALQ, Fábio Isaias Felipe. Na sequência aconteceu a rodada técnica com três estações, abordando os temas: “Manejo integrado de insetos – Pragas da Cultura da Mandioca”, com o doutor Rudiney Ringenberg, da Embrapa; “Cultivares de mandioca da Embrapa”, com o doutor Marco Antônio Sedrez Rangel, da Embrapa; e “Manejo do Material de propagação da mandioca e apresentação das cultivares IPR Paraguainha e IPR B36”, com o doutor Mário Takahashi, do Iapar/Emater. Após o almoço, servido no local, aconteceu a apresentação prática da máquina de colher mandioca Maná Inroda, único equipamento funcional em atividade no Brasil.

Fábio Isaías Felipe, pesquisador que concedeu a primeira palestra do dia, falou sobre o evento. “Pela terceira vez que participo e estou surpreso mais uma vez. A Copasul tem uma importância muito grande no fomento da mandiocultura nesta região, mas, mais do que isso, o quanto a Copasul contribuiu para a cadeia produtiva no Estado. O evento vem agregar muito conhecimento e, neste ano traz a colhedeira de mandioca. A mecanização em toda a agricultura é bem-vinda, e se pensarmos a longo prazo vemos que há muitos ganhos para a cultura, sabendo que não vai ser eliminada a mão-de-obra do processo”, disse.

 

Michel Mesti, cooperado da Copasul é frequentador assíduo dos eventos da mandioca e falou sobre o retorno dos eventos presenciais. “A gente estava ansioso por eventos como este, depois da paralisação da pandemia. Fez muita falta pra gente. A cultura da mandioca é muito importante na nossa região e estávamos ansiosos, tenho certeza que os palestrantes também tinham muita coisa pra mostrar e isso é muito válido pra todos. Foi satisfatória a participação, afinal o conhecimento nunca é perdido”, disse o cooperado.

Em relação à máquina de colher, o produtor ressaltou a importância de se ter tecnologia na produção rural, em todos os segmentos. “Esta máquina de colher pode trazer soluções importantes no gargalo da mecanização da colheita. Vai ajudar muito, como outras culturas”, completou.

Cleiton Simão Zebalhos, do departamento técnico agronômico da Copasul, falou do sentimento de missão cumprida com o evento. “É uma grande satisfação. Um sentimento de gratidão pela participação de todos e de missão cumprida por conseguirmos ter aqui, graças a Deus e a todos que participaram, um dos maiores eventos da cooperativa e do Estado”, disse.

Gervasio Kamitani, presidente do Conselho de Administração da Copasul, agradeceu aos espectadores e todos os envolvidos na organização e palestras. “Gostaria de agradecer a todos, até o clima que contribuiu. Realizar o evento presencial a gente vê que é muito importante para agregar. Uma programação excelente, que esclareceu muita coisa para muitos produtores. Que todos possam buscar altas produtividades e que a cultura da mandioca ganhe o reconhecimento que merece. Agradecemos muito a todos que participaram”, disse o presidente.

O 3º Dia de Campo da Mandioca retorna após a pandemia e apresenta o dobro de participantes da edição anterior. A segunda edição ocorreu em maio de 2019, é já se mostrava ser dos maiores na região, promovendo palestras de alta qualidade e atraindo grande número de participantes.

O evento é uma realização da Copasul e em 2022 contou com o patrocínio das seguintes empresas: Bayer, Corteva, Yara, KWS, BASF, Stoller, UPL, Adama, Sumitomo Chemical, CropChem, Soesp, Jotabasso, TimacAgro, Inquima, Vittia, Agroeste, Mosaic, Superbac, Latina Seeds e Fertipar.

 

Divulgação/Copasul