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Copasul - Cooperativa Agrícola Sul MatoGrossense
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A raiz do Brasil, do campo para a sua mesa

20, Mar de 2018
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Confira  a matéria de capa da última edição da Revista Copasul

Após sair da lavoura, a mandioca, um dos produtos mais tradicionais da agricultura, está ganhando espaço nos mais diversos setores

    A mandioca é um produto visto com frequência em nossa culinária. Justamente por ser algo tão comum, muitas vezes sua importância e variedade de subprodutos passam despercebidas aos nossos olhos. A fécula, por exemplo, é utilizada da massa da pizza à indústria petrolífera, passando pelos cosméticos e, claro, o pão de queijo e a tapioca. Para a Copasul, a raiz é matéria-prima para sua indústria, valorizando a produção de seus cooperados. A área assistida na safra 2017/2018 foi de mais de 7 mil hectares, segundo o Departamento Agronômico da Cooperativa. “A previsão para 2018 é que os produtores tenham uma colheita em torno de 6 mil hectares, com um volume de processamento na unidade de 112 mil toneladas de raízes de mandioca”, explicou o Gerente da Indústria, Jocivaldo Aragão. Essa produção se transforma em produtos que ganham os mercados do Brasil e do mundo.

DA LANCHONETE AO SHOPPING EM PORTUGAL: FÉCULA DA COPASUL GANHA MERCADO INTERNO E INTERNACIONAL

   “Nossos clientes em potencial são aqueles que gostam de pão de queijo e não abrem mão da qualidade do produto. Gostamos da Copasul, principalmente porque sempre nos enviam um mesmo padrão de produto. O mercado de produtos à base de fécula está em plena expansão muito em virtude da procura por alimentos sem glúten, seja para uma dieta mais saudável ou para pessoas alérgicas ao glúten naturalmente, que migram para a fécula”, explicou Keila Vieira da Silva, da Massamia.

     Outra cliente da cooperativa é a empresa Da Terrinha, que está em plena ascensão em todas as regiões do Brasil e exterior. Com o foco em inovação, lançou no mercado internacional a Wrapioca, apresentando ao exterior um produto tipicamente brasileiro que une sabor e qualidade. O resultado não poderia ser outro: sucesso no território europeu, americano e, em breve, asiático. Atualmente, Portugal é o segundo maior mercado da companhia. Por lá, é comum encontrar a Tapioca Da Terrinha presente nas prateleiras das principais redes de varejo do país, além de lojas brasileiras e, não bastasse isso, pessoas indo às lojas e pedindo pelo produto. A boa aceitação da tapioca no paladar português permitiu à empresa diversificar seus negócios e abrir uma tapiocaria no shopping Armazéns do Chiado, localizado no centro de Lisboa.

   Hoje, a Tapioca Da Terrinha está presente em 15 países e, além de iniciar as operações nos mercados chinês e africano, a empresa se prepara para em 2018 intensificar sua atuação no continente americano e dar continuidade ao plano de abertura de uma nova unidade produtiva na Europa. “Tapioca é o fast-food – porque é feita rapidamente e em poucos minutos – mais saudável que existe, porque não tem conservantes, glúten ou lactose. Além de substituir o pão com vantagem, é versátil e combina com tudo!”, disse Josué Evangelista, dono da empresa, ao lado do irmão Josias. A fécula da Copasul também é o ingrediente indispensável para a chipa. Na “Cantinho da Chipa”, em Naviraí, são consumidos cerca de 25 kg de fécula por dia. “A fécula produzida pela Copasul garante ao nosso produto aspecto e sabor incomparável. A alta qualidade é a parte importante do nosso sucesso”, afirma o sócio proprietário do local, Geraldo Bidóia.

TUDO COMEÇA NO CAMPO

    É o trabalho do agricultor, no cultivo da terra, que dá a grandiosidade à fécula. No campo, os cooperados da Copasul recebem assistência técnica que fortalece a atividade, além de poder contar com a fecularia, que veio para agregar valor e mercado ao produto. “Começamos a trabalhar com mandioca em 2012, quando a Copasul iniciou a fecularia. Outro grande motivo para iniciarmos na atividade foram terras mais fracas, em que a soja não ia tão bem; colocamos a mandioca e começou a dar certo. Temos cerca de 500 hectares (Grupo Antonini & Scalabrin). É ótimo ter o suporte da fecularia e assistência técnica; outras fecularias estão interessadas apenas em receber a produção. Na Copasul, temos um acesso e relacionamento muito bons. A equipe técnica vai ao campo, é isso é um diferencial. A fecularia é sinal de que nosso produto tem mercado, valorizando o agronegócio. Antes se plantava mandioca por plantar; hoje é uma atividade tecnificada como soja e milho”, comentou o cooperado Rodrigo Antonini. Outro cooperado que cultiva mandioca há anos é Valdecir Lunas, que chegava a percorrer 200 km de distância para entregar sua produção.

   “Cultivo mandioca há cerca de 25 anos e há cerca de 15 me dedico exclusivamente ao cultivo da mandioca. Em 2012, houve uma seca muito grande e a Copasul já estava implantando a fecularia. Achei que era mais seguro trabalhar com a mandioca. A proximidade com a fecularia colaborou 100% para eu me dedicar mais à essa cultura. A assistência técnica é ótima e nos auxilia muito. Eu sei que a fécula possibilita a produção de muitos itens e isso é uma segurança, porque é a certeza de ter mercado, além de valorizar o agricultor”